23 setembro, 2005

Reforma da Lei de proteção à criança e ao adolescente

A luta pela sobrevivência deve ser incentivada desde cedo, pois ela é condição "si ne qua non" para o desenvolvimento do ser na sociedade, e esta luta é feita com trabalho árduo e diário. A educação é importante, mas deve ser feita paralela à produção, só nos países ricos os pais podem dar aos filhos o luxo de estudar sem trabalhar. Nossa missão na vida e na sociedade é produzir, e produzir bem, cada um na sua função.

Na minha opinião a Lei de Proteção à Criança e o Adolescente, incentiva ao ócio quando proíbe o trabalho infantil, e por isto não deve ser mantida, deve ser modificada, ao invés de proibir, deveria regulamentar esta modalidade trabalho, como já faz com a idade mínima e carga horária máxima. Garantir ao menor trabalhador, os mesmos direitos de um adulto, além de obrigar as empresas manterem instituições de ensino para educar seus contratados menor de idade, deveriam ser o seus objetivos. A educação é prioridade, mas não é a única, alimentar o corpo é a primeira de todas as necessidades e isto só é conseguido com a labuta, brincar é bom, mas não é brincando que se vence na vida.

Infelizmente as instituições educacionais públicas neste país não cuprem o seu papel, que é preparar o cidadão para a vida adulta, estabelecendo uma base teórica-prática para isto; no entanto as escolas públicas brasileiras formadas por profissionais descompromissados, desestimulados pelos baixos salários e péssimas condições de trabalho, não conseguem despertar no jovem o prazer de aprender, devido a falta de prazer de ensinar. Os marginais que nos aterrorizam, certamente não trabalharam quando criança, ao contrário, formaram-se nas escolas e nas ruas brincando de bandido.

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